terça-feira, 29 de junho de 2010

Moradores da Terra Firme recebem atendimento.


Cerca de duzentas pessoas da Comunidade São Domingos de Gusmão, localizada no Bairro Terra Firme, receberam atendimento de saúde no mês de maio. A ação de cidadania foi desenvolvida pela Policia Civil e contou com a participação de vinte acadêmicos do curso de enfermagem.



Os futuros enfermeiros da Famaz, prestaram orientações sobre saúde aos moradores da área. Foram oferecidos também serviços como exame de glicemia capilar e aferição de pressão arterial.



Segundo a coordenadora do curso de enfermagem da Faculdade Metropolitana da Amazônia - Famaz, Adriana de Oliveira, todos saíram ganhando com a Ação. ‘Estamos abertas a novas parcerias como esta que além de estimular o aprendizado e a prática da enfermagem de nossos alunos, contribui principalmente no despertar de atitudes de cidadania e ajuda ao próximo’, afirma.


quarta-feira, 16 de junho de 2010

Famaz altera calendários do vestibular tradicional

A Faculdade Metropolitana da Amazônia – FAMAZ alterou o calendário do processo seletivo destinado ao preenchimento de vagas para o ingresso nos cursos, do segundo semestre de 2010, por conta dos jogos da copa.
Prorrogando o prazo limite das inscrições de 17 para 24 de junho. E transferindo a data de realização da prova tradicional de 20, para 27 de junho de 2010. Permanecendo os demais itens do edital sem alteração.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Ser enfermeiro é amar o ser humano


A enfermeira Adriana Letícia Santos de Oliveira é mãe de uma menina de 4 anos e um menino de 2 anos. Ingressou aos 18 anos, no curso de Enfermagem da Faculdade Estadual do Pará (UEPA). Fez durante dois anos e meio residência em enfermagem cardiovascular, no Instituto Dante Pazzanese de cardiologia em São Paulo, onde disputou a vaga com o Sul e Sudeste. Adriana também é especialista em saúde da família, pela Universidade Federal do Pará (UFPA). É mestranda do curso de Neurociências e Biologia Celular pela UFPA, além de ser coordenadora titular do curso de enfermagem da Faculdade Metropolitana da Amazônia – FAMAZ, que atualmente tem 13 turmas.


Porque você escolheu a enfermagem?

Adriana Oliveira- Porque eu sempre tive vontade de cuidar de pessoas e isso sempre foi um princípio de vida. Eu sempre fui apaixonada pelo ser humano. Sempre gostei de me doar para alguém que estava necessitando e o enfermeiro faz isso, principalmente na área da saúde pública, onde o enfermeiro é um pouco de psicólogo e assistente social. Entrei na UEPA com dezoitos anos e, mesmo sendo muito jovem, já tinha a certeza do que eu queria ser. Nunca quis ser médica, administradora, fisioterapeuta entre outras profissões. Eu sempre quis ser enfermeira.

E quais são as atribuições de um enfermeiro?

Adriana Oliveira- A formação do enfermeiro é generalista. Ele pode atuar na assistência, na saúde, na atenção hospitalar ou na saúde pública. Pode ser gestor, além de trabalhar na área do ensino. A novidade é o enfermeiro empreendedor. Hoje vemos enfermeiros sendo donos de clínicas. Um exemplo é o serviço de home care (atendimento domiciliar), que é um campo em expansão, mesmo com poucas especializações no Brasil. E quem faz este serviço de Home Care, é o enfermeiro.

Qual a duração do curso Superior de Enfermagem?

Adriana – De acordo com a última alteração da resolução 2 e 4, do Conselho Nacional de Educação, o curso de enfermagem deve ser concluído em 4 mil horas. Portanto, o curso passa a ser concluído em cinco anos. Na Famaz, a mudança começou a partir do primeiro semestre de 2010, seguindo as matrizes curriculares e o estabelecido pelo Ministério da Educação. O nosso objetivo é formar enfermeiros preocupados em cuidar, gerir, assistir e disseminar a educação em enfermagem

Quais são os pontos positivos da profissão?

Adriana – O enfermeiro lida diretamente com o ser humano, o que exige amor e dedicação. É uma área que está em expansão. O enfermeiro pode trabalhar nas áreas assistenciais, em empresas, hospitais, clínicas, podendo atuar também como responsável técnico em programas do Ministério da Saúde. Hoje, a enfermagem ocupa cerca de 60% da força de trabalho dentro de um hospital, incluindo a área de gestão.

Como está o mercado de enfermagem no Pará?

Adriana – O mercado é promissor. Está em crescente avanço. Segundo a última estatística do Conselho Regional de Enfermagem – Coren, o Pará precisaria de 1.400 enfermeiros por ano, para atuar nos 144 municípios do Estado. A enfermagem é um campo promissor porque se dedica ao trabalho de cuidar. Trabalho que não pode ser destinado a máquinas. É um trabalho destinado a humanos. Enquanto profissão é a ciência do cuidar. E não se faz enfermagem sem gostar do ser humano.

De que forma a Famaz prepara seus alunos para o mercado de trabalho?

Adriana – Nós trabalhamos com a formação de enfermeiros com senso crítico reflexivo, de formação generalista, para que ele veja todos os campos de enfermagem, em ciências humanas, biológicas, de saúde e educação. Trabalhamos as disciplinas de assistência, de ensino e gestão. Hoje nós temos que buscar o melhor para Enfermagem em Belém e isso só pode ser feito através da academia. Precisamos de mais enfermeiros mestres e enfermeiros doutores.

Os alunos da Famaz fazem algum tipo de estágio?

Adriana – A partir do quarto período do curso, o estudante começa o ensaio clínico que é a saída para conhecer de perto o mercado onde ele vai atuar. Neste ensaio, os alunos acompanham os professores e passam a ver o atendimento em hospitais e na saúde coletiva. É neste momento que o aluno descobre se realmente que ser enfermeiro ou não. Já que nos três primeiros semestres ele só faz o estudo de disciplinas teóricas, que dão subsídio cientifico para fazer um atendimento eficaz. A partir do sétimo período o aluno passa para estágio supervisionado e passa a ter somente aulas de disciplinas práticas. Recentemente tivemos 220 alunos em prática supervisionada.

Em quais hospitais os alunos fazem estágio?

Adriana – No Hospital de Clínicas Gaspar Viana, Metropolitano, postos de saúde de Belém e Ananindeua, Hospital Santa clara, Hospital Camilo Salgado, entre outros.

E como o aluno reage ao lidar com a realidade do mercado de trabalho?

Adriana – Todos querem ir para um hospital de grande porte, mas nem sempre é possível. Então ele se depara com o caos da saúde pública. Alguns alunos nos perguntam o que fazer se não há balança, medidores de pressão, entre outros problemas que envolvem a realidade econômica da comunidade que está sendo atendida. E eu sempre falo: ‘por isso que é preciso amar o ser humano e fazer o possível, independente da falta de materiais’. A solução é unir forças para fazer o melhor. E essa é a nossa preocupação, formar enfermeiros cidadãos, aliando a teoria com a prática.